SHOW DE INTEGRAÇÃO SOCIOCULTURAL DO SISTEMA COOPERATIVO
(1ª versão em 14/12/04, atualizada em 03/10/12)
O Governo Federal, bem como vários governos estaduais e municipais, estão fomentando o Cooperativismo para a organização socioeconômica da sociedade.
Nos locais onde é viável, sugere-se organizar este Show de Integração Sociocultural, que divulga a Doutrina, os Princípios e os Valores do Cooperativismo e, simultaneamente, resgata e promove a Cultura da Cooperação do local onde for realizado.
A simples leitura do texto traz informações substanciais sobre o Sistema Cooperativista e convém ser disponibilizado a todas as cooperativas e entidades interessadas.
A Organização das Nações Unidas – ONU definiu 2012 o “Ano Internacional das Cooperativas”, com o slogan “Cooperativas constroem um mundo melhor”, que despertará o interesse da sociedade em conhecer melhor o Cooperativismo. Por isso o texto foi disponibilizado, gratuitamente, às entidades que querem divulgar o Cooperativismo.
Houve mudanças na estruturação dos Ramos do Cooperativismo e o texto precisa ser atualizado com a assessoria do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – SESCOOP, com representação em todos os Estados do Brasil.

Propõe-se que o painel do meio seja montado em local visível, mediante várias peças, a serem afixadas num quadro em branco pelos artistas que vão se apresentar neste show, resultando na logomarca da OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras e do Sescoop – Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo, entidades nacionais, que têm representação em cada Unidade Estadual da República Federativa do Brasil. A OCB/Sescoop-UF pode decidir sobre apresentar o quadro acima ou substituí-lo pela logomarca da própria entidade.
É preferível que os participantes não saibam, com antecedência, o resultado deste painel, que vai surgindo aos poucos, à medida que cada artista afixar a sua peça.
Para isso os artistas serão chamados ao palco e, antes de fazerem sua apresentação artística, afixarão a peça no respectivo lugar, mediante comentários de um locutor, ressaltando aspectos do Sistema Cooperativista.
O artista, ou grupo de artistas, fará a sua apresentação de dois a cinco ou, no máximo, dez minutos, podendo ser uma dança, uma poesia, um canto, uma mensagem etc. O show não deve durar mais do que duas horas, para não se tornar cansativo.
Depois de montado o painel central, serão montados os dois pinheirinhos, no mesmo processo, colocando num deles os Princípios e noutro os Valores do Cooperativismo, de forma que o final da apresentação coincida com a montagem completa do painel e dos dois pinheirinhos.
Concluída essa parte, o locutor solicita que a maior autoridade do Cooperativismo presente ao evento, ou outra pessoa hasteie a bandeira do “Coopera Brasil” (ver acima).
Durante o hasteamento da bandeira, o público presente canta o Hino do Cooperativismo, com a explosão de fogos de artifício. Seria interessante, se viável, acender uma fogueira para que as pessoas permaneçam por mais tempo no local, visando à integração sociocultural.
Os comentários, a seguir, são apenas indicativos, pois o locutor poderá ampliá-los ou limitá-los, dependendo da receptividade do público. Também há a possibilidade de complementar este evento com a utilização de um datashow ou outros recursos audiovisuais.
LOCUTOR:
Solicitamos que todos se sintam plenamente à vontade e dêem o máximo de atenção a cada artista ou grupo que se apresentar, pois este show de integração sociocultural será feito por nós e para nós mesmos. Para iniciar, solicito que alguém tire aqui do copo o nome do primeiro artista a se apresentar… (Tirar mais dois nomes, para já se prepararem).
(Sorteado o artista, o locutor solicita que a respectiva equipe se dirija ao palco e um representante da equipe pega a primeira peça, que é um coração, e tenta afixá-la no painel. A pessoa se sentirá totalmente perdida, pois não saberá onde, nem como afixar a peça, o que enseja o seguinte comentário do locutor🙂
LOCUTOR: (convém ter sempre os dois próximos artistas selecionados, para o processo fluir sem grandes interrupções, pois artista precisa de um tempinho para se preparar).
O mesmo acontece quando alguém tenta organizar uma cooperativa sozinho. Ele é movido pelo coração, mas precisa de mais pessoas para realizar o seu sonho. Solicito que outras pessoas da sua equipe ou do público lhe prestem ajuda… (tempo) Isso, no sistema cooperativista, se denomina ajuda mútua.
Mesmo assim, as pessoas sentem enormes dificuldades, pois querem construir algo novo, do qual ainda não têm experiência. Por isso é necessária a ajuda de técnicos em cooperativismo, que geralmente estão à disposição nas Unidades Estaduais da OCB/Sescoop, ou em entidades por elas credenciadas.
(Haverá dois técnicos à disposição para afixar as peças no local adequado, indicado mediante numeração. Quando termina a apresentação de cada artista, o locutor solicita o aplauso de todos. A seguir solicita que o representante do grupo tire do copo a sigla do segundo artista a se apresentar, cuja peça é um triângulo, com o seguinte comentário do locutor:)
LOCUTOR:
Para iniciar a realização de um projeto em comum, se requer muita energia, simbolizada pelo triângulo. As pirâmides, com forma triangular em cada lado, são monumentos à sabedoria, reconhecidos por toda a humanidade.
(O terceiro artista vai afixar um dado, com o seguinte comentário do locutor:)
LOCUTOR:
Uma cooperativa não pode ser constituída no amadorismo, nem no puro idealismo. Ela precisa se basear em dados objetivos, fazendo um estudo de viabilidade econômica, cujo modelo para cada ramo está disponível nas Unidades Estaduais da OCB/Sescoop. Ninguém tem vantagens na constituição de uma cooperativa inviável, pois frustra o quadro social, dá dor de cabeça aos dirigentes e desmoraliza o Sistema Cooperativo. Portanto, é melhor fazer antes um estudo consistente do negócio e só depois de constatada sua viabilidade econômica, constituir a cooperativa. Muitas vezes o primeiro passo é formar uma associação para obter o conhecimento mútuo, que leva à confiança mútua, que gera a ajuda mútua, fundamento do cooperativismo.
(O quarto artista vai afixar um círculo, com o seguinte comentário do locutor:)
LOCUTOR:
O círculo representa a reunião de um grupo de pessoas. É o que mais acontece numa cooperativa, onde a gestão é participativa e democrática. Nela são realizadas inúmeras reuniões da Diretoria, do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal, do Conselho de Ética, de cooperados em núcleos ou em assembléia geral, órgão máximo de decisão numa cooperativa. Enfim, tudo na cooperativa acontece com muita discussão, para que a administração seja participativa e transparente.
(O quinto artista vai afixar uma peça na parte mais baixa do painel, com o seguinte comentário do locutor:)
LOCUTOR:
Conforme a teoria da cooperação, só pode participar de uma cooperativa quem estiver em condições de cobrir, no mínimo, os próprios custos, pois a cooperativa não é um empreendimento assistencialista. Abaixo desse nível mínimo, as pessoas precisam de apoio do Governo ou de outras entidades, até que tenham condições de inserção no mercado.
(O sexto artista vai afixar uma peça na parte mais alta do painel, com o seguinte comentário do locutor).
LOCUTOR:
Na economia da cooperação constata-se que as pessoas só participam de uma cooperativa, quando dela realmente necessitam, pois ela é um empreendimento econômico para atender a demanda do seu quadro social. Por isso há um limite máximo, a partir do qual não compensa a pessoa se associar a uma cooperativa. Quando alguém pode negociar seus produtos ou serviços diretamente no mercado, geralmente não vai submetê-los à decisão de uma coletividade, que é o Sistema Cooperativo.
(O sétimo artista vai afixar uma peça no lado esquerdo do painel, com o seguinte comentário do locutor).
LOCUTOR:
Numa cooperativa não se faz discriminação política. Todas as pessoas podem se associar, caso tenham o mesmo objetivo, mesmo sendo de esquerda.
(O oitavo artista vai afixar uma peça na extrema direita do painel, com o seguinte comentário do locutor).
LOCUTOR:
Como pode haver cooperados de esquerda, também pode haver cooperados de direita ou de centro. Enfim, questões ideológicas não são motivos para discriminação numa cooperativa. O importante é que todos participem democraticamente, aceitando as decisões da maioria, mesmo quando discordantes ou ausentes. Convém ressaltar a importância da participação de mulheres e de jovens no Sistema Cooperativo. As mulheres, porque a estatística demonstra que é necessário trabalhar a questão do gênero, buscando maior equilíbrio entre a participação de mulheres nas cooperativas. (Aqui pode ser apresentada uma estatística, comprovando o fato). Os jovens, pois eles darão continuidade ao Sistema Cooperativo, adequando-o aos dias atuais. A ACI e o Sistema OCB incentivam a maior participação de mulheres e de jovens no Cooperativismo Brasileiro. Há um programa do Sescoop, denominado “Jovens Lideranças Cooperativistas”.
(O nono artista vai afixar uma ampulheta no painel, com o seguinte comentário do locutor).
LOCUTOR:
A ampulheta simboliza a paciência infinita necessária numa cooperativa, onde existem cooperados com culturas distintas, de diferentes níveis sociais e, às vezes, com expectativas divergentes. Nela há objetivos em comum, o que viabilizam o empreendimento cooperativo. Na teoria isso parece impossível, mas na prática se constata o surgimento de cooperativas em todos os setores da economia e em todos os países do mundo. Só no Brasil existem 6.652 Cooperativas, com 9.016.527 cooperados e 298.182 empregados, organizadas em treze Ramos distintos de atividades, prestando um serviço inestimável à sociedade brasileira. No mundo esse número se eleva para mais de oitocentas mil cooperativas e perto de um bilhão de pessoas associadas que, com os familiares, são quase a metade da população deste planeta.
(O décimo artista vai afixar uma bandeira no painel, com o seguinte comentário do locutor).
LOCUTOR:
Todo movimento costuma ter uma bandeira, que irmana as pessoas e entidades que o integram. O Cooperativismo Mundial tem a bandeira da Aliança Cooperativa Internacional – ACI, com as cores do arco-íris, que significam a paz depois da tempestade. São muitas as expectativas numa cooperativa: a dos cooperados, a dos dirigentes, a dos empregados, a dos jovens etc. Todo esse leque de interesses é debatido até chegar a pontos de convergência, mediante um processo democrático de discussão. O Cooperativismo é o Caminho para a Democracia e a Paz.
(O décimo primeiro artista vai afixar a logomarca do Cooperativismo Brasileiro no painel, com o seguinte comentário do locutor:)
LOCUTOR:
Esta logomarca identifica os produtos e serviços prestados pelo Cooperativismo Brasileiro, gerando oportunidades de trabalho, distribuindo renda, resgatando e desenvolvendo a cidadania de todas as pessoas que o integram.
(O décimo segundo artista vai afixar a sigla do Cooperativismo Brasileiro no painel, com o seguinte comentário do locutor).
LOCUTOR:
Esta sigla representa a unicidade do Cooperativismo Brasileiro, tão almejada pelos demais países e só conquistada pelo Brasil. No ano de 1969, em Belo Horizonte (MG), durante o IV Congresso Brasileiro de Cooperativismo, decidiu-se pela extinção das duas entidades então existentes: A Abcoop – Associação Brasileira de Cooperativas, com sede em São Paulo, e a Unasco – União Nacional de Cooperativas, com sede no Rio de Janeiro, para criar a Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB, com atuação em âmbito nacional e representações congêneres nos Estados, nas quais, pela legislação em vigor, todas as cooperativas devem se registrar.
(O décimo terceiro artista vai afixar a sigla do Sescoop no painel, com o seguinte comentário do locutor).
LOCUTOR:
Sescoop é o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo, criado no dia 03/09/98, pela Medida Provisória nº 1715, reivindicação antiga do Sistema OCB e promessa assumida pelo Governo Federal no XI CBC, realizado em novembro de 1997. O Sescoop tem como missão viabilizar a Autogestão do Cooperativismo Brasileiro e o seu monitoramento, treinando e capacitando Talentos Humanos para esse fim. Além disso, tem a função de viabilizar a promoção social das pessoas que integram o Sistema Brasileiro de Cooperativismo.
(O décimo quarto artista vai afixar topo do primeiro pinheirinho a Adesão livre, com o seguinte comentário do locutor).
LOCUTOR:
O Sistema Cooperativo, que fixou raízes a partir da primeira cooperativa em Rochdale, na Inglaterra, no ano de 1844, tem sua identidade, que o distingue de outros sistemas. Essa identidade se baseia em princípios, que vamos afixar no primeiro pinheirinho, e em valores, que vamos afixar no segundo pinheirinho. Os dois pinheirinhos juntos são um dos símbolos mundiais do Cooperativismo. Vamos ler apenas a definição de cada princípio, conforme definido no Congresso Centenário da Aliança Cooperativa Internacional – ACI, realizado em Manchester (Inglaterra), no ano de 1995.
Portanto, para relembrar, o primeiro princípio é o da adesão voluntária e livre, com a seguinte definição: “As cooperativas são organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas aptas a utilizar os seus serviços e assumir as responsabilidades como membros, sem discriminações de sexo, sociais, raciais, políticas e religiosas.”
(O décimo quinto artista vai afixar, logo abaixo do anterior, o segundo princípio Gestão democrática, com o seguinte comentário do locutor:)
LOCUTOR:
Gestão democrática, que significa: “As cooperativas são organizações democráticas, controladas pelos seus membros, que participam ativamente na formulação das suas políticas e na tomada de decisões. Os homens e as mulheres, eleitos como representantes dos demais membros, são responsáveis perante estes. Nas cooperativas de primeiro grau os membros têm igual direito de voto (um membro, um voto); as cooperativas de grau superior são também organizadas de maneira democrática”.
(O décimo sexto artista vai afixar, logo abaixo do anterior, o terceiro princípio Participação econômica dos membros, com o seguinte comentário do locutor:)
LOCUTOR:
Participação econômica dos membros, ou seja: “Os membros contribuem equitativamente para o capital das cooperativas e controlam-no democraticamente. Parte desse capital é, normalmente, propriedade comum da cooperativa. Os membros recebem, habitualmente, se houver, uma remuneração limitada ao capital integralizado, como condição de sua adesão. Os membros destinam os excedentes a uma ou mais das seguintes finalidades:
- desenvolvimento das suas cooperativas, eventualmente através da criação de reservas, parte das quais, pelo menos, será indivisível;
- beneficio aos membros na proporção das suas transações com a cooperativa;
- apoio a outras atividades aprovadas pelos membros.
(O décimo sétimo artista vai afixar, logo abaixo do anterior, o quarto princípio da Autonomia e independência, com o seguinte comentário do locutor).
LOCUTOR:
Autonomia e independência, com a seguinte definição: “As cooperativas são organizações autônomas, de ajuda mútua, controladas pelos seus membros. Se firmarem acordos com outras organizações, incluindo instituições públicas, ou recorrerem ao capital externo, devem fazê-lo em condições que assegurem o controle democrático pelos seus membros e mantenham a autonomia da cooperativa”.
(O décimo oitavo artista vai afixar, logo abaixo do anterior, o quinto princípio da Educação, formação e informação, com o seguinte comentário do locutor).
LOCUTOR:
Educação, formação e informação, conforme segue: “As cooperativas promovem a educação e a formação dos seus membros, dos representantes eleitos e dos trabalhadores, de forma que possam contribuir, eficazmente, para o desenvolvimento das suas cooperativas. Informam o público em geral, particularmente os jovens e os líderes de opinião, sobre a natureza e as vantagens da cooperação”.
(O décimo nono artista vai afixar, logo abaixo do anterior, o sexto o princípio da Intercooperação, com o seguinte comentário do locutor).
LOCUTOR:
Intercooperação: “As cooperativas servem de forma mais eficaz os seus membros e dão mais força ao movimento cooperativo, trabalhando em conjunto, através das estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais”.
(O vigésimo artista vai afixar, logo abaixo do anterior, o sétimo princípio da Interesse pela comunidade , com o seguinte comentário do locutor).
LOCUTOR:
Interesse pela comunidade é um princípio novo, criado em 1995, mas que já vinha sendo praticado pelo cooperativismo mundial: “As cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentável das suas comunidades através de políticas aprovadas pelos membros”. O Sescoop desenvolve o Programa Cooperjovem no intuito de divulgar a Cultura da Cooperação entre crianças e adolescentes. Também tem o programa Jovem Aprendiz Cooperativo.
(O vigésimo primeiro artista vai afixar, no topo do segundo pinheirinho, o valor da Equidade, com o seguinte comentário do locutor).
LOCUTOR:
Equidade significa reconhecer o direito de cada um. Na cooperativa o direito das pessoas é respeitado, assim como é exigido o cumprimento do seu dever. Sempre deve existir um equilíbrio entre direitos e deveres.
(O vigésimo segundo artista vai afixar, logo abaixo do anterior, o valor da Igualdade, com o seguinte comentário do locutor).
LOCUTOR:
Na cooperativa, como sócios de um mesmo empreendimento, todos os cooperados são iguais perante o estatuto e as resoluções da cooperativa.
(O vigésimo terceiro artista vai afixar, logo abaixo do anterior, o valor da Democracia, com o seguinte comentário do locutor).
LOCUTOR:
Na cooperativa cada cooperado tem apenas um voto, independente do volume de produção entregue ou do serviço prestado. Nem sequer o número de quotas-partes integralizadas pesa na tomada de decisões. Por isso na cooperativa a gestão é plenamente democrática.
(O vigésimo quarto artista vai afixar, logo abaixo do anterior, o valor da Ajuda mútua, com o seguinte comentário do locutor).
LOCUTOR:
A ajuda mútua numa cooperativa se traduz no seguinte lema: “Um por todos e todos por um”. O mais importante é cada cooperado exercer primeiro a auto-ajuda, sem a qual a ajuda mútua é inviável. Para acontecer a ajuda mútua é imprescindível a confiança, que resulta da total transparência. Quando a administração de uma cooperativa confia no seu quadro social, devidamente organizado, os cooperados costumam tomar a mesma atitude em relação à cooperativa, o que viabiliza o empreendimento cooperativo.
(O vigésimo quinto artista vai afixar, logo abaixo do anterior, o valor da Solidariedade, com o seguinte comentário do locutor).
LOCUTOR:
Esse termo carece de um esclarecimento, pois facilmente pode ser confundido com a Solidariedade Cristã, que usa o mesmo termo, mas com sentido distinto. Enquanto pela Doutrina Cristã todas as pessoas são filhos de um mesmo Pai e, portanto, devem ser solidárias, repartindo as vestes e o alimento com os irmãos, na Doutrina Cooperativista o termo solidariedade tem significado econômico, ou seja, solidariedade dos cooperados da cooperativa na busca dos objetivos em comum.
(O vigésimo sexto artista vai afixar, logo abaixo do anterior, o valor da Responsabilidade, com o seguinte comentário do locutor).
LOCUTOR:
Responsabilidade é o cumprimento dos deveres de cada cooperado em relação à cooperativa, bem como de todo o quadro social, representado pelos seus dirigentes, frente à sociedade em que a cooperativa atua.
(O vigésimo sétimo artista vai afixar, logo abaixo do anterior, o valor do Desenvolvimento sustentável, com o seguinte comentário do locutor).
LOCUTOR:
A cooperativa é um meio para o desenvolvimento sustentável de qualquer comunidade, pois gera o desenvolvimento local, criando oportunidades de trabalho, distribuindo a renda, preservando o meio-ambiente e educando as pessoas para a cidadania em plenitude. Por isso o Sistema Cooperativista se revela como alternativa adequada para este milênio, no qual se desenvolveu a consciência da cidadania planetária, pois a humanidade convive numa aldeia global. Comprando produtos de uma cooperativa ou usando os seus serviços, o dinheiro permanece na comunidade, servindo para o seu desenvolvimento sustentável. Reconhecendo a importância desse sistema em âmbito mundial, a ONU definiu 2012 “O Ano Internacional das Cooperativas”.
(O vigésimo oitavo participante será a maior autoridade do cooperativismo presente ao ato, ou não havendo, a maior autoridade local).
O locutor conclui com a seguinte mensagem e procedimentos: Chegamos ao número 28, lembrando que foram 28 pessoas que constituíram a primeira cooperativa do mundo no ano de 1844, na cidadezinha de Rochdale, na Inglaterra. Hoje o Cooperativismo está em todos os países, com quase um bilhão de cooperados, sendo o maior movimento socioeconômico do planeta terra.
O Cooperativismo Brasileiro é um aliado importante do Governo Federal, Estadual e Municipal para o desenvolvimento sustentável desta pátria, que todos amamos com tanto fervor.
Todos estão convidados a permanecer neste local para uma grande confraternização. A todos, em nome da Comissão Organizadora, muito obrigado pela participação e uma boa noite.
OBSERVAÇÕES:
- Sugere-se que este show seja precedido pela peça teatral “Um Gaudério na Estância do Além”, caso esteja disponível, porque prepara o público para participar com maior entusiasmo. Neste caso, um grupo de violinistas, gaiteiros e violeiros aguardará o público na saída do teatro, para levá-lo até o local do show, que pode ser coberto ou ao ar livre, cantando:
Como pode o peixe vivo viver fora da água fria. Como poderei viver, sem a tua, sem a tua, sem a tua companhia…
- Quando não há artistas suficientes, os que participam podem fazer diversas apresentações (cantos, danças, poesias etc.), contanto que o último artista afixe a última peça no segundo pinheirinho, conforme previsto.
- Sabendo quantos artistas estão inscritos, é fácil organizar este show, que pode se tornar um evento de valorização da cultura local, com o apoio das Secretarias de Cultura e de Turismo dos Estados e Municípios, onde for apresentado.
- Concluído o painel do meio, ele estará todo recortado. Por isso convém fazer dois banners iguais, com a logomarca da OCB e do Sescoop, para pendurar, depois de terminada a apresentação dos artistas, um na frente e outro no verso do painel, permanecendo assim até o fim do evento.
- Sugere-se disponibilizar comidas típicas, promovendo a culinária local. Cada entidade pode adaptar este show ao contexto local, com criatividade ao infinito – HL
Observação: A Hatha Life-HL, que criou este show, visa gerar ocupação, renda e cidadania ao maior número possível de pessoas, organizadas em grupinhos de 7 a 13 membros.
Esses grupinhos são denominados pré cooperativas, termo criado pela Hatha Empreendimentos-HE para ensinar gratuitamente o Cooperativismo, na teoria e na prática, a todas as pessoas, principalmente às marginalizadas pelo mercado.
Sugere-se que as entidades promovam eventos que propiciem a participação de homens e mulheres, incluindo crianças, jovens, adultos e idosos, para valorizar a família, que é a célula de uma sociedade sadia.
Nesse sentido a Hatha Rosas-HR ensina a desenhar a árvore genealógica de qualquer família com canetas esferográficas de quatro cores num coração, para dar no Dia dos Pais, no Dia das Mães, em casamentos, bodas ou em outras festas familiares.
Façamos tudo com extrema humildade, pois somos meros instrumentos para cumprir a vontade divina.
Que Deus esteja sempre em nossos corações!