A Surpresa

O cenário é apenas uma mesa, com uma toalha até o chão, e um banco ou duas cadeiras na frente. No caso desse clube pode ser na entrada do salão fechado. A primeira encenação seria a seguinte:

  1. Chega uma estudante e senta no banco para comer a merenda. Aos poucos estranha o cheiro, investiga todo o local e se retira, tampando o nariz.

Providências: Estar vestido como estudante e ter um sanduíche para comer com um refrigerante.

  1. Chega um par de namorados, senta no banco e começa a namorar. Um acusa o outro de estar com mau cheiro e se examinam reciprocamente, para descobrir a origem do cheiro. Os dois se separam, um acusando o outro, com o nariz tampado.

Providências: Roupa leve e tênis.

  1. Chega um empresário e começa a ler uma revista. O mau cheiro o incomoda e, depois de sondar todo o local, resolve ir embora, com ânsia de vômito.

Providências: Paletó e gravata, com uma pasta de executivo, na qual tem uma revista Exame, Veja, Isto é ou Época. Senta garbosamente e começa a ler a revista, até não suportar mais o cheiro.

  1. Chega um religioso (cristão, judeu ou muçulmano), senta e lê um livro ou faz suas preces. Aos poucos começa a se incomodar com o cheiro e se retira.

Providências: Roupa e utensílios, caracterizando sua religião.

  1. Chega uma senhora com seu filho de aproximadamente doze anos. Senta com o filho e começa a retocar a maquiagem. Olha de forma estranha para o filho e lhe dá um tabefe na cabeça. O filho abre os braços, querendo saber o motivo. A senhora levanta, pega o filho pela orelha e se retira do local.

Providências: Estojo de maquiagem.

  1. Chega um grupo, forma um círculo, fecha os olhos e fica com as mãos em posição de meditação. Aos poucos um examina o outro, para encontrar a origem do mau cheiro. Termina a meditação e todos saem com o nariz tampado ou juntos escolhem uma vítima da platéia para examiná-la quanto ao mau cheiro.

Providências: Roupa branca e tênis.

  1. Alguém de baixo da mesa coloca um rolo de papel higiênico sobre a mesa.

Artista: Qualquer pessoa, porque ela não aparece.

Providências: Um rolo de papel higiênico.

A Estátua

O cenário é o mesmo, ou seja: mesa, com uma toalha até o chão, e um banco ou duas cadeiras na frente. A segunda encenação seria a seguinte:

  1. Dois amigos se encontram, demonstram enorme alegria e resolvem sair para comer, beber, dançar e farrear. Um pergunta ao outro, mediante gestos, se tem dinheiro para financiar a farra e descobrem que ambos estão na pindaíba. Aí vem a decepção e o total desânimo. De repente um deles tem uma idéia brilhante e pede para o outro ficar em cima da mesa, que nem uma estátua. Depois se esconde em baixo da mesa para aguardar os acontecimentos.

Artistas: Helmut e mais alguém.

Providências: Roupa esporte. O importante é que os bolsos das calcas possam ser virados do avesso. Helmut levará um chapéu. Alguém precisa levar um fósforo.

  1. Chega uma estudante e senta no banco para comer a merenda. Deixa a garrafa com refrigerante na mesa, enquanto come e estuda um texto. A estátua resolve tomar o refrigerante, junto com o comparsa. Quando o estudante descobre que alguém tomou a bebida, fica intrigado, pois não vê ninguém por perto, e vai embora. A estátua e o comparsa se divertem sobre o acontecido.

Artista:

Providências: Roupa leve e ter um refrigerante em garrafa transparente.

  1. Chega um par de namorados, senta no banco e começa a namorar. A estátua dá um peteleco na orelha da namorada, que sai enfurecida, sem que o namorado saiba o motivo. Com muito esforço consegue reconquistá-la e continua o namoro. A estátua dá um peteleco na orelha do namorado e repete-se a cena anterior. Quanto estão reconciliados e novamente sentados no banco, a estátua dá um peteleco na orelha dos dois, que fogem um para cada lado. Novamente a estátua e o comparsa se divertem sobre o acontecido.

Artistas:

Providências: Roupa leve e tênis. O importante é que passem o braço por trás do pescoço do outro, com a mão perto da orelha do parceiro, pois a estátua vai dar petelecos na orelha externa de cada um. Ao levar o peteleco, devem dar um pulo, se afastar do parceiro e mostrar-se muito ofendido, para ser adulado.

  1. Chega um desenhista e se extasia com a beleza da estátua. Resolve desenhá-la num cartolina, presa numa prancheta. A estátua se cansa e resolve mudar de posição. O desenhista joga fora o que já tinha feito e reinicia. Mas a estátua se cansa novamente e muda de posição. O desenhista joga a prancheta no chão e de protesto vai embora. A estátua e o comparsa se divertem sobre o acontecido.

Artista:

Providências: Roupa de artista, talvez com um chapéu que chame a atenção. Deve ter uma prancheta, pincel e papel.

  1. Chega um empresário, coloca sua maleta na mesa e começa a ler uma revista. O comparsa dá pulos de alegria, abre a maleta, tira um monte de dinheiro e se esconde em baixo da mesa. Joga um palito de fósforo aceso aos pés do empresário, que leva um susto e foge com a maleta. A estátua e o comparsa fazem uma enorme festa, mas descobrem que vem uma velha e resolvem aguardar.

Artista:

Providências: Paletó e gravata, com uma pasta de executivo, na qual tem uma revista Exame, Veja, Isto é ou Época. Senta garbosamente e começa a ler a revista, deixando a maleta na mesa, com um pacote de dinheiro.

  1. Chega a velha, com balde e panos, para lavar a estátua, que entra em desespero. A velha lava o banco, a mesa e depois a estátua, passando o pano nos pés, nos joelhos, no meio das pernas, no sovaco, na garganta, no nariz e nas orelhas. Depois pega o balde para jogar a água na estátua. Esta, apavorada, foge e a velha troca o balde com água por outro igual, mas vazio, ameaçando jogar a água no público, que vai levar um enorme susto.

Artista:

Providências: Pano na cabeça, um vestido até os pés e usando tamancos, que façam muito barulho. Um rodo, dois baldes, sendo um com água e pano.

Observação: A Hatha Empreendimentos – HE, que criou estas encenações, visa gerar ocupação, renda e cidadania ao maior número possível de pessoas, organizadas em grupinhos de 7 a 13 membros.

Esses grupinhos são denominados pré cooperativas, termo criado pela HE para ensinar gratuitamente o Cooperativismo, na teoria e na prática, a todas as pessoas, principalmente às marginalizadas pelo mercado.

Sugere-se que as entidades promovam eventos que propiciem a participação de homens e mulheres, incluindo crianças, jovens, adultos e idosos, para valorizar a família, que é a célula de uma sociedade sadia.

Nesse sentido a HE ensina a desenhar a árvore genealógica de qualquer família com canetas esferográficas de quatro cores num coração, para dar no Dia dos Pais, no Dia das Mães, em casamentos, bodas ou em outras festas familiares.

Façamos tudo com extrema humildade, pois somos meros instrumentos para cumprir a vontade divina.

Que Deus esteja sempre em nossos corações!